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Sobre o Departamento de Doenças Neuromusculares (DDNM)

        O DDNM realiza consultas nesta área, bem como biópsia de músculo e nervo em parceria com outra instituição.

Doenças Neuromusculares

        As doenças neuromusculares englobam moléstias que afetam o chamado sistema nervoso periférico, compreendendo patologias de músculos, nervos, junções neuromusculares, plexos, raízes nervosas e porções da medula espinhal.
Para exemplificar doenças de músculos, podemos citar as distrofias musculares (ex.: distrofia muscular de Duchenne e Becker), as miopatias congênitas (ex.: Central-Core e Nemalínica), etc.
As doenças de nervos podem ser exemplificadas por neuropatias periféricas (ex.: adquiridas como a diabética, congênitas como a Charcot-Marie-Tooth) ou mononeuropatias (ex.: Síndrome do Túnel do Carpo, Mononeuropatia do nervo Fibular) entre outras.
As enfermidades que afetam a junção neuromuscular podem ser explicadas pela Miastenia Gravis Idiopática ou Síndromes Miastênicas Congênitas ou Adquiridas.
Nos comprometimentos dos plexos braquiais ou lombossacros, as lesões adquiridas (ex.: pós-traumáticas) ou idiopáticas (ex.: Síndrome de Parsonage-Turner) são exemplos.
As radiculopatias podem ser encontradas após comprometimento do anel fibroso do disco intervertebral (ex.: hérnias de disco), assim como por polirradiculoneuropatias desmielinizantes (ex.: Síndrome de Guillain-Barrè ou CIDP).
        As doenças do neurônio motor estão dentro do comprometimento medular, tais como as doenças congênitas (Atrofia Muscular Espinhal) ou as adquiridas (Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA).

Biópsia Muscular e Análise do Músculo

     É um exame completar ao raciocínio para o diagnóstico das Doenças Neuromusculares que, por si só, constitui a simples retirada de músculo in vivo para análise, processada posteriormente.
    A biópsia propriamente dita, ou seja, a retirada de uma pequena porção muscular é realizada em sala cirúrgica. Apesar de ser uma cirurgia de pequeno porte, como não poderia deixar de ser, é cercada de todos os cuidados reservados às cirurgias maiores em ambiente hospitalar / cirúrgico. Em geral, nos adolescentes e adultos é realizada sob anestesia local e em crianças ou pacientes portadores de dificuldades especiais por anestesia geral sob cuidado de anestesista especializado, havendo sempre o cuidado em não utilizar anestésicos que possam desencadear hipertermia maligna (risco neste tipo de doenças). A cirurgia tem caráter ambulatorial, duração de cerca de 30 minutos, com o paciente tendo alta no mesmo dia após o procedimento. Nos casos de anestesia local praticamente poucos minutos após e nos casos de uso de anestesia geral, logo que estiver em condições, na maioria dos casos em 60 a 120 minuntos, muito raramente devendo permanecer internado.
    A etapa seguinte é a análise do músculo, sendo realizada utilizando diversas técnicas em patologia realizada por laboratório terceirizado, enviando posteriormente lâminas para avaliação e laudo pelo Dr. Carlo Domênico Marrone.
Para análise muscular, as técnicas básicas de coloração em anatomia patológica convencional (ex.: HE, PAS, etc) são básicas, não sendo suficientes para uma verificação mais ampla das possibilidades patológicas.
Há necessidade de avaliação através de Histoquímica Muscular que se compõem de reações de determinados reagentes (ex.: NADH, ATPases, SDH, etc) com o músculo mostrando alterações que não podem ser vistas pelas colorações básicas (ex.: cores centrais, alvos, turbilhões, etc.)
Alia-se aos grupos de técnicas acima, o uso de Imunoistoquímica que faz com que anticorpos contra determinadas porções musculares sejam adicionados, avaliando-se presença, ausência ou deficiência de proteínas em questão (ex.: Distrofina, Sarcoglicanos, Merosina, Emerina, etc).

Sobre o Departamento de Neurofisiologia Clínica (DNFC)

        O DNFC realiza exames de eletroneuromiografia, além de propiciar o Sistema Multimodal de Acompanhamento Neurofisiológico Transoperatório (SMANT).
        A Neurofisiologia Clínica é a área da Medicina que analisa e documenta o funcionamento do Sistema Nervoso através da avaliação clínica instrumentada (equipamentos de neurofisiologia). As áreas mais conhecidas da Neurofisiologia Clínica são: a eletroneuromiografia, a eletrencefalografia, os potenciais evocados, e a polissonografia. Outras áreas que avaliam funções do Sistema Nervoso, como o doppler transcraniano, a estimulação magnética transcraniana, a monitorização intraoperatória e em terapia intensiva são também pertinentes a Neurofisiologia Clínica.
        O DNFC da Clínica Marrone realiza exames de Eletroneuromiografia (ENMG), que consiste na avaliação neurofisiológica de grande parte do sistema nervoso periférico (neurônios motores e sensitivos medulares, raízes nervosas, plexos, nervos, junções neuromusculares e músculos).
        A Eletroneuromiografia (ENMG) evoca sinais elétricos através de choques suportáveis (neurocondução) e da captação de potenciais musculares através de agulhas (eletromiografia) em determinadas partes do corpo. Apesar de não ser um exame que seja isento de desconforto, a sua realização pode ser totalmente tolerada, sem maiores problemas, propiciando possibilidade de maior acurácia na definição das patologias relacionadas com o sistema nervoso periférico. A realização do exame está de acordo com as orientações/ especificações da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica e da International Federation of Clinical Neurophysiology, assim como todo o equipamento e eletrodos de acordo com as normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
        O DNFC da Clínica Marrone propicia a utilização do Sistema Multimodal de Acompanhamento Neurofisiológico Transoperatório (SMANT).
Devido à necessidade cada vez mais premente de proteção das vias neurais sob risco durante cirurgias dos mais diversos tipos, o acompanhamento neurofisiológico transoperatório é peça indispensável à segurança do paciente pela equipe cirúrgico/anestésica, pois terão maior capacidade de agir/decidir o melhor para o paciente com as informações prestadas pelo médico neurofisiologista.
Os objetivos gerais do SMANT, aplicando técnicas multimodais de monitorização neurofisiológica intraoperatória podem ser resumidos nos seguintes itens:

    1. Reduzir o risco de déficits neurológicos pós-operatórios para o paciente
    2. Auxiliar o cirurgião a identificar estruturas neurológicas específicas
    3. Identificar alterações neurofisiológicas irritativas e reversíveis, fazendo com que a cirurgia tome rumo mais seguro e, muitas vezes, mais abrangente
    4. Definir a severidade de um dano já instalado precocemente para que se possa intervir antes que o mesmo piore
    5. Constatar, quantificar e correlacionar a alteração neurofisiológica com o déficit (caso ocorra) resultante no paciente

      Tal sistema consiste na utilização de equipamentos dedicados e eletrodos especializados para realização, em multimodalidade, de técnicas neurofisiológicas consagradas (ex.: eletroencefalograma, eletrocorticografia, potenciais evocados visual, somatossensitivo, auditivo de tronco cerebral, motor, gênito-cortical assim como eletromiografia livre e estimulada, entre outros) durante o transoperatório. Alia-se a isso o indispensável acompanhamento de profissional médico devidamente capacitado pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (conforme orientação da mesma), assim como trabalho de técnico treinado para apoio.
      Existem inúmeras cirurgias em que o SMANT poderá auxiliar o bom andamento das mesmas, entre elas, neurocirurgias cerebrais como tumores corticais e subcorticais, tumores de base de crânio (ex.: neurinoma do acústico), tumores intra ou extramedulares e de raízes nervosas, mauformações vasculares cerebrais e medulares, mauformações congênitas (ex.; disrafismo), entre outras.
Cirurgias ortopédico/neurológicas de coluna –medula, tais como estenoses de canal cervical ou lombossacro e escolioses, tanto idiopáticas,como degenerativas ou por outras causas. Cirurgias vasculares como de carótidas e de aneurismas torácicos / abdominais.
Cirurgias que ponham nervos periféricos em risco, como de tireóide / paratireóide / parótidas (nervo recorrente, nervo facial, etc.), assim como em lesões de plexo braquial ou em tratamento cirúrgico de colocação de próteses de quadril /fêmur entre outras.
     A Agencia Nacional de Saúde (ANS) tem manifestação positiva quanto à utilização das técnicas neurofisiológicas para realização e acompanhamento neurofisiológico transoperatório (SISRAO n.º 126983/DIOPE/ANS. RESOLUÇÃO NORMATIVA (RN) N.º 82/2004 - INCISO III).
    A realização do SMANT está de acordo com as orientações/ especificações de cada exame em particular e da monitoração neurofisiológica intra-operatória em específico da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica e da International Federation of Clinical Neurophysiology, assim como todo o equipamento e eletrodo de acordo com as normas da ANVISA.

Sobre o Departamento de Reabilitação Neurológica / Terapia Ocupacional (DRN/TO)

O DRN/TO atende a pacientes neurológicos que necessitem de auxílio na recuperação, adaptação de déficits funcionais nesta área. 

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Clínica Marrone - Porto Alegre/RS
Doenças Neuromusculares | Eletroneuromiografia |  Biópsia de músculo e nervo
Sistema Multimodal de Acompanhamento Neurofisiológico Transoperatório

Dr. Carlo Domênico Marrone


Terapia Ocupacional

TO. Giane Maria Zereu Marrone

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